Coreia do Norte proíbe o Natal e troca celebração pelo aniversário de comunista

Viver no país considerado o mais fechado do mundo não é fácil, especialmente para os cristãos. Na Coreia do Norte, controlada há décadas pela ditadura do regime comunista comandado atualmente pelo líder Kim Jong-un, nem mesmo o Natal pode ser celebrado. A festa que para o cristianismo celebra o nascimento de Jesus é substituída por outra.

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Em vez do Natal, a Coreia do Norte celebra na véspera do dia 25 de dezembro o aniversário de Kim Jong-suk, a esposa do fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung. Ela é a avó do atual ditador do país, Kim Jong-un, e atuou como ativista comunista durante a sua juventude, em prol do regime.

Nesse dia de celebração, segundo informações da organização internacional Portas Abertas, “acontecem reuniões públicas e festividades nas escolas, fábricas e universidades como alternativa às celebrações natalinas.”

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“Em mais de sete décadas, a Coreia do Norte rouba as celebrações de Natal e as substitui por celebrações da família Kim, fazendo de tudo para que se pareçam com o Natal dos cristãos. Na Coreia do Norte, a família que segue no controle do país obriga as pessoas a se curvarem diante dos milhares de monumentos da família Kim e celebrarem seus aniversários”, diz a entidade.

Em sua lista anual dos 50 países que mais promovem perseguição religiosa no mundo, a Portas Abertas vem colocando a Coreia do Norte na primeira posição há quase 20 anos consecutivos, e os motivos não são poucos.

O controle no país comunista é brutal e os cristãos são especialmente perseguidos, dado o poder de transformação da mensagem do Evangelho. Segundo a entidade, a violência sexual contra mulheres cristãs, por exemplo, é uma prática comum. Intimidação, tortura, prisão e condenação à morte também.

“Cristãos em qualquer parte do país são extremamente vulneráveis à perseguição extrema. Por lá, qualquer ato que não demonstre lealdade completa à família Kim leva à punição que, na maioria das vezes, é a morte”, diz a organização.

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