“As pessoas são executadas lendo uma Bíblia”, diz fugitiva da Coreia do Norte

A ativista norte-coreana Yeonmi Park, que ficou mundialmente famosa ao relatar a sua fuga do regime comunista coreano em 2007, quando tinha apenas 13 anos, voltou a fazer uma gravação para alertar o mundo sobre os perigos da “lavagem cerebral” que ela acredita estar em curso na América.

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“Nunca pensei que na América eu tivesse que me preocupar com lavagem cerebral e propaganda”, disse ela no início de um vídeo publicado pela organização PragerU. “Temos uma lavagem cerebral acontecendo neste país.”

Mais tarde, ela disse que se vê lutando por sua liberdade de expressão nos EUA – uma realidade chocante, considerando que fugiu dos pesadelos comunistas na Coreia do Norte e na China antes de encontrar moradia nos Estados Unidos.

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“Sou censurada no YouTube e no Twitter porque falo sobre a China”, disse ela. “Nunca na minha vida pensei que na América eu teria que lutar pela liberdade de expressão. Mesmo nos Estados Unidos, a liberdade não é garantida e está se esvaindo a cada dia.”

Após 20 anos na liderança, a Coreia do Norte ocupa agora a 2ª posição na lista mundial de perseguição religiosa publicada anualmente pela organização Portas Abertas. O Afeganistão passou a ocupar a 1ª colocação, após a tomada de poder do grupo terrorista Talibã no começo de 2021.

Park lembrou um pouco da sua infância, de como era viver em um país controlado pela ideologia comunista mais radical do planeta. “Crescer como uma criança, vendo cadáveres nas ruas”, disse ela. “Essa era minha rotina diária na vida.”

“Eles estavam nos deixando morrer de propósito. Você não é dono de si mesmo na Coreia do Norte. Você é propriedade do Estado. O regime decidiu o que lemos, o que assistimos, o que ouvimos. Literalmente, as pessoas são executadas lendo uma Bíblia”, contou a ativista, segundo a CBN News.

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