“Eu sou ministro do Supremo Deus e é isso que me alegra”, disse Milton Ribeiro
O novo Ministro da Educação, pastor. Dr. Milton Ribeiro, já fazia parte do governo do presidente Jair Bolsonaro, antes de ser nomeado para o MEC nesta sexta-feira (10). Ele foi nomeado para a Comissão de Ética da Presidência da República em 2019.
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Na ocasião, o pastor comentou durante uma entrevista a repercussão da notícia nas mídias, rebatendo a ideia de que por ser pastor evangélico, da Igreja Presbiteriana, atuaria como um religioso e não como técnico.
“Eu não imaginava o tamanho da proposta da Comissão de Ética. Na verdade é uma Comissão importantíssima, que tem como finalidade preliminar e ainda, administrativa, analisar possíveis desvios de conduta ética por parte da alta administração do governo, desde os ministros até o alto escalão que compõe cada ministério”, disse ele na ocasião.
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Questionado na época sobre a repercussão da notícia de que Bolsonaro havia convidado um pastor para integrar a sua equipe, ele explicou que essas reações não existiriam, por exemplo, se o nome fosse de um “espírita” ou “católico”, por exemplo.
Milton Ribeiro, contudo, que é pastor da Igreja Presbiteriana de Santos, advogado, mestre em Direito e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), já tendo sido reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, frisou que esse tipo de reação não lhe importa, visto que, de fato, se alegra na qualificação de pastor.
“A religião é algo subjetivo da pessoa, é uma opção. Não é isso que me qualifica. Então, houve um primeiro momento em que tentaram me desqualificar, mas eu encerro dizendo o seguinte: ser pastor, para mim, é o primeiro e mais qualitativo título”, disse ele.
“Eu não sou ministro do Supremo do Brasil, eu sou ministro do Supremo Deus e é isso que me alegra. Eu estou muito tranquilo, não me envergonho do Evangelho e mais ainda, eu também não quero nunca envergonhar o Evangelho”, concluiu, segundo o Guiame.