Pastor preso após acusação de homofobia diz que “estava pregando o que a Bíblia diz”
Um pastor evangélico chamado John Sherwood, preso no dia 23 de abril em Londres, Inglaterra, após ser acusado de fazer declarações supostamente homofóbicas, disse que não fez nada além do que pregar “o que a Bíblia diz” sobre a questão homossexual.
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Na ocasião, segundo o também pastor brasileiro Jonathan Bragatto, que também lidera uma igreja em Londres, Sherwood “ousou falar em sua pregação de rua que Deus criou apenas dois sexos, macho e fêmea, homem e mulher”.
Diante da declaração, um popular teria se sentido ofendido e ligado para a Polícia, que foi ao local onde estava o pregador de rua e lhe prendeu, alegando violação da Lei de Ordem Pública vigente na cidade inglesa.
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O pastor foi encaminhado para a delegacia algemado, onde foi ouvido e depois liberado sem acusações formais. Ao ser questionado sobre o ocorrido, fato esse que chamou atenção de lideranças cristãs em várias partes do mundo, o líder evangélico defendeu a sua liberdade religiosa.
“Eu estava fazendo o meu trabalho, que é pregar o Evangelho ao ar livre, bem como no prédio de igreja. Quando a polícia se aproximou de mim, expliquei que estava exercendo minha liberdade religiosa e minha consciência. Fui puxado à força para baixo dos degraus e sofri alguns ferimentos no pulso e no cotovelo. Eu acredito que fui tratado de forma vergonhosa. Isso nunca deveria ter acontecido”, declarou, segundo o Guiame.
Ainda segundo o pastor, sua pregação não conteve qualquer abuso discriminatório, mas apenas a exposição da doutrina cristã referente à questão sexual.
“Não estava fazendo nenhum comentário homofóbico, estava apenas definindo o casamento como um relacionamento entre um homem e uma mulher. Eu estava apenas dizendo o que a Bíblia diz e não queria machucar ou ofender ninguém”.