Não deixe que o mundo determine a educação dos seus filhos; veja 3 dicas valiosas

Ser “leve” quanto à educação dos filhos não é o mesmo que ser irresponsável, fechar os olhos para o que está errado e deixar de cobrar o que precisa ser cobrado. No mundo atual, a leveza que muitos cobram de pais e mães (muitos que, não por acaso, geralmente não são bons exemplos) é o que mais tem adoecido crianças e adolescentes física, emocional e espiritualmente.

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Vivemos numa época onde o relaxamento das competências individuais do pai e da mãe sobre a vida dos filhos se tornou uma característica vista pelo mundo como “positiva”. Isso porque, o mundo quer pautar o que os seus filhos devem pensar, como ser e o que fazer, e para isso ser possível é preciso diluir o papel da família (leia-se: pai, mãe e filhos) enquanto núcleo formativo da criança.

Com isso, a autoridade do pai e da mãe tem se reduzido ao “nada”, pois ela é cada vez mais fragmentada diante dos discursos liberalistas e da interferência de terceiros na educação das crianças.
Essa interferência é múltipla. Ela está na TV, na internet, na escola e até nos parentes (familiares).

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Tudo que vai de encontro à visão de mundo que os país oferecem aos filhos, entendendo como o certo a fazer e ser, representa essa interferência que, na prática, resulta em prejuízo para a criança e para os relacionamentos em geral.

Diante deste cenário, o que fazer?

A primeira coisa, é: pai e mãe devem saber quais são às suas competências, exercê-las com o máximo de dedicação e não abrir mão disso, ainda que seja preciso comprar uma guerra com o resto do mundo.
Isto não significa que você não deve ouvir conselhos e até críticas. Pessoas mais experientes, por exemplo, tem muito a ensinar.

Todavia, tempo de vida não é sinônimo de sabedoria, muito menos de acertos. Daí a importância do discernimento. Na verdade, significa apenas que você não deve deixar com que o mundo (outros) determine sobre você a maneira como os seus filhos devem ser educados. Ter essa consciência é fundamental para a segurança emocional da criança.

A segunda coisa, é: seja flexível quando a situação couber flexibilidade. Mas, como identificar esse momento? A resposta é: olhe para a situação e projete-a no futuro, anos depois.

O que seu filho faz agora, você o deixaria fazer anos depois, na mesma proporção? O tempo que ele passa, por exemplo, vendo TV, ou comendo “porcarias”, você acha que seria bom aos 15 anos?
A forma como ele interage com outras crianças, hoje, seria bom também aos 10, 15, 20 anos?

Se você enxerga alguma coisa inconveniente nisso para o futuro, ELIMINE AGORA. Se não vê problema, então permita. Isso é ser flexível.

Diferente do que muitos pensam, a flexibilidade na educação de uma criança não consiste em deixá-la cometer erros. Está em compreender que ela PODE cometer erros, fazer besteiras, como parte natural do seu processo de aprendizagem, mas que acima disso ela DEPENDE DE VOCÊ para saber discernir o que é melhor ou não, o certo e o errado, saudável ou não.

E por último, a terceira coisa é: tenha consciência de que por mais que você se esforce, você NUNCA irá acertar 100% das vezes. Você sempre será imperfeito e cometerá erros, como qualquer outra pessoa, incluindo às mais experientes que hoje lhe dão conselhos.

Aprender com os erros dos outros é sempre o melhor, mas isso não eliminará os seus, e aqui cabe algo importante: os seus filhos também vão aprender com os seus erros, e isto não será sinal de fraqueza da sua parte, mas sim de humanidade e humildade.

Para os filhos, o mais importante diante dos erros dos seus pais é o reconhecimento da necessidade de melhora, e isso ficará evidente quando posto diante de Deus, pois eles vão aprender que “heróis” também pecam, e por isso dependem do amor, do perdão e da graça imerecida de Jesus Cristo para que continuem buscando acertar cada vez mais.

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