“Não me calarei”, diz cristã processada por dizer que a homossexualidade é pecado
Uma advogada cristã usou a sua rede social para denunciar que foi vítima de perseguição religiosa, após ter publicado um vídeo onde chamou a homossexualidade de pecado. Amanda Marques disse que foi alvo de uma ação da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal e também da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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Ela foi acusada de “práticas homofóbicas” por causa de uma fala em um vídeo onde defendeu as manifestações ocorridas em 7 de setembro do ano passado. Na ocasião, ela disse que a defesa da liberdade de expressão é importante, pois os cristãos estariam sendo ameaçados por chamar a prática homossexual de pecado.
Como resultado, um ofício foi encaminhado à Polícia Civil do DF, a fim de que a advogada cristã fosse investigada por suposta homofobia. A OAB também chegou a a abrir um processo disciplinar contra a profissional.
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Felizmente, contudo, o Ministério Público julgou que não houve qualquer ato ilícito por parte da advogada, mas apenas o exercício da liberdade de expressão e manifestação de crença. Amanda explicou o contexto da decisão, defendendo o direito de chamar o homossexualismo de pecado, como ensina a Bíblia Sagrada.
“Pecado se fala em Bíblia, em religião, quando falamos de pecado, estamos falando da esfera religiosa. O Estado está tentando entrar de qualquer maneira dentro das nossas igrejas, para alterar aquilo que nós cremos, por força de lei e essa força não é brincadeira”, disse ela.
“Não é crime você dizer que pecado é pecado, não é crime você falar da sua fé, em qualquer circunstância, o que você não pode fazer é desvirtuar a Palavra para ofender a imagem ou a honra de outra pessoa gratuitamente”, completou a advogada, destacando ainda que não negaria a sua fé, mesmo que fosse levada ao tribunal. “Não me calarei”, ressaltou.