“Faria tudo de novo”, diz mulher criticada por erotizar em festa de 3 anos da filha
Viralizou nas redes sociais um vídeo onde uma mulher aparece dançando de forma erótica durante a festa de aniversário de uma criança de apenas 3 anos, a própria filha. Trata-se de Brenna Azevedo, de 26 anos, que dança ao som da música “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta, que faz alusão a um ato sexual.
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O vídeo causou forte repercussão nas redes sociais, com internautas criticando as cenas que, na realidade, parecem mais terem sido extraídas de uma boate 18+. Nas imagens é possível perceber que Brenna utiliza um vestido transparente e estava aparentemente sem sutiã.
“A roupa. A dança. O comportamento. A musica. O cenário infantil no meio de tudo isso. Várias crianças vendo isso. Ela totalmente sem noção do quanto essa sexualização não deve se tornar natural pra essas crianças. Tudo errado”, criticou uma internauta.
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Apesar das cenas chocantes para um aniversário infantil, em especial por terem sido protagonizadas pela própria mãe da aniversariante, Brenna gravou um vídeo para rebater as críticas, demonstrando que não possui qualquer arrependimento.
“As pessoas estão indignadas porque eu estava dançando com uma roupa transparente. Estão me atacando, me xingando e dizendo que vão me botar no Conselho Tutelar. Não vejo nada demais nisso”, disse ela, segundo A Gazeta.
Para Brenna, por já ter visto “tanta coisa pior”, o seu comportamento seria justificável. Ou seja, a jovem mãe toma como referência para si mesma, exemplos ainda piores, a fim de querer minimizar o absurdo de transformar o aniversário da filha de 3 anos em um palco de dança erótica.
Brenna continuou insistindo em seus argumentos, mostrando-se perplexa pelas reações, demonstrando não ter o menor nível de consciência e autocrítica no tocante à separação entre o que é próprio para adultos e crianças.
“Nunca ia imaginar que isso ia viralizar assim. Todo mundo me chamando de escrota, de safada. Até famosos comentando ‘baixaria’, falando coisas absurdas sobre mim, sendo que eles fazem coisas piores”, disse ela, reiterando mais uma vez o seu não arrependimento: “Eu faria tudo de novo. Vão viver, ser felizes”.
Opinião
A reação dessa mãe é mais uma prova do quanto a sociedade atual parece viver em um estado de declínio moral. Sem o menor arrependimento, querendo se isentar das responsabilidades e ainda usando casos de “coisas piores” para se autojustificar, a jovem indica que pode não ter a competência necessária para educar a filha.
Educação vai muito além da oferta de um teto, roupa e comida. Isso envolve, também, formação moral e disciplinar, o que requer orientação e, acima disso, exemplo. A erotização infantil é um problema de ordem mundial que afeta milhões de crianças e adolescentes pelo mundo.
A partir do momento em que uma mãe demonstra ter zero consciência sobre as implicações de uma exibição erótica na mente da sua filha, coloca-se em xeque a sua capacidade de proteger a criança contra a exploração sexual, a qual muitas vezes é praticada pelos próprios parentes. Assista: