O que é apologética cristã? Entenda os princípios sobre a defesa da fé
Para responder a pergunta “o que é apologética cristã?“, um pouco de conhecimento sobre a história antiga é necessário. A origem do termo apologética cristã é baseada no termo grego “apologia”, que significa defesa, como costumava ser empregada em um tribunal comum.
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Um dos exemplos mais proeminentes de apologética usada em sua interpretação grega original é à Apologia de Platão, na qual Sócrates levantou defesa contra acusações de que ele era de fé ateísta.
Definição de apologética cristã
Nos termos mais simples, à apologética cristã é um campo da teologia cristã destinada a servir como uma forma de defesa contra certas objeções que possam ser levantadas contra ela.
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As defesas que à apologética cristã usa para a fé se baseiam amplamente no raciocínio evidencial e histórico.
O termo apologética cristã não deve ser confundido com algo que significa o ato literal de pedir desculpas, mas algo mais semelhante ao conceito de racionalizar ou esclarecer os fatos relativos ao cristianismo.
Estabelecimento positivo da fundação
À apologética cristã não é apenas algo que serve para defender os valores cristãos, mas também algo que deve funcionar idealmente como uma forma de estabelecer bases positivas para a fé.
Muitos cristãos devotos vêem a defesa e o apoio do raciocínio apologético cristão como não apenas uma prática, mas uma obrigação.
Como conceito, à apologética cristã foi adaptada para se encaixar no molde de múltiplas interpretações diferentes ao longo dos séculos.
Desde a sua primeira iteração na igreja primitiva, desde a era do Iluminismo até a era moderna, as formas em que o cristianismo foi defendido por autores e oradores foram expressas de inúmeras maneiras diferentes, de inúmeros ângulos diferentes.
O ponto central da apologética cristã divulgada geralmente circulava pela América do Norte e Europa, embora fora dessas zonas a apologética não fosse vista como tendo tanto apoio em termos de publicação.
Escolasticismo Jurídico, Milagres e Profecias
Embora grande parte da literatura apologética cristã tenha sido discutida do ponto de vista estritamente moral, também houve uma demonstração significativa de fundamentação legal para os seguidores apologéticos cristãos que se identificaram como estudiosos do direito.
A linha histórica da apologética cristã incluiu, por exemplo, Jay Warner Wallace, um detetive de homicídios.
Por meio do evidencialismo jurídico, investigadores forenses como Wallace alegaram que a historicidade de certos eventos da Bíblia poderia ser substanciada por meio de evidências legais.
Além de fundamentar legalmente questões como a ressurreição de Cristo, o evidencialismo jurídico também tem sido usado como uma maneira de formular hipóteses para a origem da própria religião.
O autor moderno Lee Strobel utilizou esse método lógico para estudar as evidências históricas do cristianismo, e foi com base nisso que ele deixou o ateísmo para adotar a fé cristã. O seu livro “Em Defesa de Cristo” é uma síntese do seu trabalho investigativo.
Apologética e milagres
Em áreas fora da evidência jurídica, à apologética cristã também pode ser empregada como uma forma de defesa da noção de milagres.
Em vez de ver os milagres como uma ocorrência inefável, a apologética cristã ilustra o milagre como algo plausivelmente facilitado por um poder superior autônomo.
Finalmente, a defesa da fé não apenas emprega seu evidencialismo para explicar os eventos que ocorreram no passado, mas também tenta esclarecer a ambiguidade do futuro e a noção de sua relação com a realização profética.
Apologistas como Peter Stoner expressaram sentimentos apologéticos em escritos que sugerem que um criador todo-poderoso conhece o futuro e facilita acontecimentos que culminam no cumprimento de profecias.
Esses são apenas alguns exemplos de como é possível compreender essa disciplina tão fascinante e fundamental para quem deseja solidificar a sua fé em Deus, mergulhando fundo nos fatos que sustentam à harmonia entre ciência e religião.