Pai de bebê salvo de afogamento agradece aos envolvidos na ação: “Deus usou cada um”
O afogamento é um dos maiores perigos de morte para crianças, e o que dizer disso quando a criança envolvida é um bebê de apenas 11 meses? Foi o que aconteceu com o pequeno Heitor Araújo, que se afogou na piscina da própria casa, em Londrina, no dia 31 de julho passado.
Anúncios
O garoto foi encontrado pela mãe, inconsciente, e ela agiu rapidamente pedindo ajuda para socorrer o filho. Os primeiros a chegar na residência foram policiais militares, que iniciaram ali mesmo os primeiros socorros, tentando ressuscitar a criança.
Heitor foi levado para o Hospital do Coração de Londrina – Unidade Bela Suíça, o Hospital do Coraçãozinho, onde ficou internado na unidade de terapia intensiva por nove dias seguidos.
Anúncios
Casos de afogamento, após certo tempo da vítima inconsciente, podem resultar em sequelas, como paralisia cerebral devido às lesões no cérebro por falta de oxigênio. Felizmente, não foi o que aconteceu com Heitor.
“Fizemos todos os exames e constatamos que ele sai 100%”, destacou a médica neuropediatra Daniela Romanha Correia Godoy, durante entrevista coletiva realizada no último dia 10, segundo informações do Tem Londrina.
“A mãe foi a primeira pessoa fundamental. Ela tirou a criança da água e pediu ajuda. Os policiais militares chegaram em seguida e agiram muito bem com os recursos que tinham no momento. Deslocaram-se e se encontraram com os socorristas, que continuaram com os procedimentos até a chegada ao pronto-socorro do hospital”, destacou Daniela.
Para o pai da criança, Marcelo Jolli de Araújo, não há dúvida de que Deus agiu para salvar a vida do seu filho, usando como instrumento todos os envolvidos na ação de resgate de Heitor.
Marcelo destacou a sequência dos acontecimentos como alvo possível por causa da intervenção divina. “Deus usou cada um no momento certo para que [a família] chegasse até esse momento aqui, que é meu bebê deitado no colo da mãe dele, dormindo em paz”, disse ele na coletiva.
“Deus usou cada um, desde o meu vizinho, os policiais, os médicos, foi uma sucessão de coisas boas que trouxe a gente até este momento”, concluiu o pai.