Só este ano, radicais islâmicos já mataram 1.400 cristãos na Nigéria, diz relatório
A perseguição religiosa aos cristãos em diferentes partes do mundo é uma triste realidade que infelizmente se destaca em alguns lugares, como a Nigéria, país situado no continente africano onde comunidades cristãs sofrem com o radicalismo islâmico, como o da etnia Fulani.
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Segundo um relatório da Intersociety Rule of Law, divulgado na semana passada, só este ano mais de 1.400 cristãos perderam as suas vidas em decorrência do radicalismo jihadista dos fulanis.
“Especialmente cristãos viajantes e rurais, entre eles homens e mulheres agricultoras, incluindo os sequestrados e estuprados até a morte ou mortos depois de estuprados”, afirma o relatório.
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O estado de Kaduna concentra o maior número de mortos, 300 até o momento. O relatório aponta um crescimento assustador da violência religiosa, sendo o maior desde 2014.
“Nigéria devastadoramente permaneceu o ‘lugar mais perigoso para ser um cristão’, bem como o mais novo viveiro da Jihad Islâmica e da intolerância religiosa da África”, diz a organização especializada em monitorar conflitos de direitos humanos de ordem religiosa.
Não foi apenas o número de mortes que chamou atenção, mas também o de sequestros. Entre os estimados 3.200 nigerianos indefesos sequestrados por jihadistas durante o período, os cristãos nigerianos representavam nada menos que 2.200, diz o relatório.
As 1.470 mortes de cristãos em quatro meses é o maior número registrado desde 2014 e ultrapassou especificamente o número total de cristãos mortos em 2019, estimado peloPortas Abertas em 1.350.