O voto cristão deve ser compatível com os valores do Evangelho

Chegando o segundo turno das eleições 2022, a discussão sobre qual é o melhor candidato para comandar o Brasil ganhou fôlego nas igrejas cristãs. Isso não é por acaso, tendo em vista que o voto cristão em nosso país é decisivo, especialmente considerando o segmento evangélico, composto por mais de 30% da população.

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Diante deste cenário, a grande questão é: qual candidato escolher? A proposta aqui não é focar em políticos. É importante entendermos que a Igreja de Cristo não tem partido ou ideologias pessoais. O cristianismo é, definitivamente, apartidário, pois a sua doutrina transcende tudo o que é deste mundo.

Contudo, o cristianismo também não é passivo diante das ideologias que influenciam a humanidade, e é aqui onde entra a importância do voto cristão, pois como seguidores de Cristo temos o dever de refletir, em nossas decisões, o que a Bíblia nos ensina.

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Escarnecedores

Neste sentido, podemos ter como base o Salmo primeiro, versículo um, que diz: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.”

A passagem fala claramente de impiedade e pecado. Se assentar significa estar junto, apoiar, compactuar com algo que, na prática, afronta a santidade de Deus e os seus ensinamentos, por isso a Palavra diz que “bem-aventurado” é àquele que “não anda” de acordo com tais pessoas.

Essa lição se aplica a tudo na vida, incluindo a política. Para decidir o voto cristão, precisamos saber se determinado candidato carrega em sua história algo que afronta a Deus, e isso podemos ver através da sua fala, ideias, comportamento e pautas defendidas.

É assim que o voto cristão deve refletir os valores do Evangelho, no sentido de que devemos depositar a nossa confiança em representantes que valorizam o ensino bíblico, e não o contrário! Políticos acusados e condenados por corrupção, por exemplo, são flagrantemente inapropriados para nós.

Políticos que não defendem a família tradicional (modelo bíblico) e a liberdade de culto, por exemplo, também não podem receber o voto cristão. Políticos que pregam a descriminalização das drogas, aborto e endossam o ensino da ideologia de gênero também são incompatíveis com a nossa fé.

Note que quando focamos na questão dos valores, não precisamos citar nomes para dizer em quem devemos votar, porque o que está em xeque não é a “pessoa”, mas as ideias representadas por ela. No cenário político, contudo, é notável que políticos da esquerda estão muito mais ligados a uma agenda antibíblica, muito embora não seja uma regra.

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